Nas últimas décadas do século XX temos assistido a uma crescente requalificação das políticas públicas de gestão documental e de acesso à informação. Igualmente, a expansão do debate em torno da política de preservação de bens culturais que inclui no seu bojo o patrimônio documental histórico. Em ambas situações, deflagram-se questões em torno do direito à informação, do direito à memória e do direito ao esquecimento.

 

O objetivo deste GT é discutir o lugar dos arquivos no que tange às políticas de gestão documental e de patrimônio, e as questões teóricas, metodológicas e jurídicas decorrentes disto. Dessa forma, ,abre-se o diálogo para as experiências de trabalho desenvolvidas com arquivos públicos e privados (empresariais, de organizações sociais e pessoais).  

 

Além disso, discute-se os arquivos enquanto instrumento de gestão e governança e enquanto representação social e lugar possível de visibilidade da diversidade, que se quer participante de uma sociedade democrática. Interessa ao GT trabalhos práticos e pesquisas em torno das políticas e técnicas arquivísticas de gestão documental e de custódia definitiva, tratamento e acesso à informação, e em torno da própria legislação, teoria e terminologia Arquivística.